como eu consigo doaçoes para o meu projeto em Porto Alegre

Somos da associação e site www.filhosadotivosdobrasil.com.br e estamos há três anos lutando por direitos humanos e por uma causa muito especial: a adoção ,filhos adotivos, a busca biológica, crianças abandonadas e as novas leis de adoção.Sabendo da importância desse assunto para a sociedade, gostaríamos de ter a oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho no vosso respectivo veículo de comunicação. Queremos falar realmente sobre a adoção de filhos adotivos, crianças abandonadas, abrigos, abordar realmente o que se passa nos bastidores de uma adoção. Na maioria das vezes, a sociedade e a mídia só mostram o lado bom, nunca mostram a realidade, o sofrimento dos filhos adotivos por serem enganados, abandonados, e ainda, muitas vezes descriminados pela família adotiva e a sociedade. Nunca, em nenhuma situação foi mostrado às pessoas o porque da busca biológica de um filho adotivo é tão importante. Geralmente as pessoas, país, familiares, amigos vêem essa busca como ingratidão do filho adotivo que foi tirado das ruas. Sabemos também que os futuros adotantes precisam de uma preparação, pois adoção não é levar um bem de consumo para casa, ou adotar para se tornar uma pessoa melhor neste mundo. Temos na nossa associação muitos casos mal sucedidos de adoção. Acreditamos que em 80% dos casos os filhos adotivos tiveram sofrimento na infância devido à rejeição, preconceito e maus tratos. E isso tudo acontece, mas fica escondido por uma sociedade injusta e que não faz questão de mudar. É por isso que lutamos e pedimos o apoio, mais uma vez, do vosso veículo de comunicação para pudermos mudar essa situação. Aguardamos contato,RICARDO FISCHER / PRESIDENTE DO PROJETO FILHOS ADOTIVOS DO BRASILFONES : 51 3352 54 60 OU 51 84155225 EMAIL : contato@filhosadotivosdobrasil.com.br REPORTAGEM JORNAL DO COMÉRCIO: Notícia da edição impressa de 02/12/2009 Fischer reclama apoio para entidade de adoção :A Associação Filhos Adotivos do Brasil pode encerrar suas atividades até o final deste ano, caso não consiga recursos financeiros para manter os seus projetos. A entidade criou em junho de 2007 o site Filhos Adotivos do Brasil (www.filhosadotivosdobrasil.com.br), no qual publica informações e artigos sobre o tema e oferece uma ferramenta que auxilia na procura por pais ou filhos biológicos. O coordenador do projeto, empresário José Ricardo Andrade Fischer, está em busca de doações para a manutenção do trabalho. "Já proporcionamos 351 reencontros familiares e não recebemos ainda nenhuma ajuda dos governos estadual, municipal ou federal", lamenta. Segundo Fischer, a instituição conta com mais de mil pessoas cadastradas aguardando na fila para realizar a investigação de paternidade e maternidade. "Não podemos parar com este trabalho que resgata a cidadania de muitos filhos adotivos", acrescenta. Os interessados em realizar doações podem entrar em contato pelos telefones (51) 8415.5225 ou 3352.5460 ou pelo e-mail contato@filhosadotivosdobrasil.com.br.Jornal do Comércio - Como funciona a Associação Filhos Adotivos do Brasil?José Ricardo Andrade Fischer - É um projeto que foi lançado em junho de 2007 e tem a proposta de fazer buscas biológicas dos filhos adotivos que queiram saber as suas origens. O nosso trabalho também atende a pais e mães que procuram os filhos que haviam abandonado. Os filhos adotivos recebem assistência jurídica e psicológica gratuita. O projeto, que começou em Porto Alegre, cruzou as fronteiras do Estado, e temos recebido mais de 1,5 milhão de visitas no site por mês. JC - Qual é o principal problema enfrentado pela instituição? Fischer - O problema é que não temos recursos financeiros para a manutenção do projeto. No nosso cadastro, 1,4 mil pessoas aguardam na fila para realizar a investigação de maternidade e paternidade e não temos verba para executar este trabalho. A nossa proposta é criar parcerias com empresas ou pessoas físicas. A ideia é que eles façam doações mensais ou anuais. Em troca, teriam um anúncio no site. Também aceitamos doações de computadores usados e impressoras. O projeto está quase parado em função da falta de dinheiro. JC - Como funciona o projeto casa-escola?Fischer - É um projeto com foco na profissionalização das crianças que não têm condições de serem adotadas. A nossa preocupação é que muito jovens deixam os abrigos aos 18 anos sem nenhuma perspectiva profissional. A ideia é de que os ex-abrigados realizem cursos profissionalizantes para que aos 18 anos tenham uma profissão. A casa teria uma escola técnica para a formação de profissionais nas áreas de mecânica, metalurgia, eletrônica e informática. Cada casa-escola teria condições de atender a 50 crianças; no entanto, é fundamental a parceria com a iniciativa privada.